sábado, 22 de março de 2008

Persépolis


Com certeza não será apenas mais um livro na minha estante. Afinal, os livros que possuo são mais que livros, são lições. Digo que este era o ápice que faltava na vanguarda da leitura contemporânea: Ousadia, coragem, inovação e acima de tudo, verdade, a verdade nas páginas de um livro em quadrinhos que busca não apenas o conceito de “novo”, mas também o sentido de realismo.

Marjane Satrapi, Iraniana, que aos dez anos de idade se viu obrigada a usar um véu sobre a sua cabeça, que em um ano antes viu a revolução começar em seu país, esta mesma relata tudo em Persépolis; tradições, revoluções, opressão, aceitação e um livro cheio de fatos importantes e emocionantes.

Sinceramente este é um daqueles livros em que a verdade se mescla ao talento e o talento se mostra permanente. É uma leitura divertida, fácil, e extremamente satisfatória, a autobiografia mais inusitada que já li, até hoje.

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